domingo, 22 de novembro de 2009

do que eu não quero

Eu não quero teu café que me não alivia o sono.
Nem teu esporro que não me faz acordar.
No fundo eu sei que toda a falta é minha.
E é minha a culpa de assim estar.

Eu não quero que me olhes a alma.
Nem que entendas o motivo mais profundo.
No fundo eu sei que vês cheio o meu vazio.
E é minha superficie que se mostra ao mundo.

Na verdade,
Eu não quero tuas palavras,
Nem teus braços,
Nem afeto.
Eu não te quero,
Nem teu corpo,
Nem carinho.

De nada me adianta
Tua atenção,
Teu olhar,
E tua ameaça.
A tudo prefiro o teu silêncio no meu,
A noite,
No carro.

Um comentário:

  1. Carol,
    acabei de ver no blog da Bia Petri um comentário seu! O mundo pequeno, hein? Eu trabalho aqui no Pedro II de Niterói,no setor de supervisão e orientação. Além disso, a senhora q trabalha comigo vai entrar na turma de mestrado com vc (acho q é vc mesma).
    O mundo pequeno mesmo!!!
    Bjs
    Ana Paula (q trabalhou com vc no PH)

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