"Qualquer caminho é apenas um caminho e não constitui insulto algum - para si mesmo ou para os outros - abandoná-lo quando assim ordena o seu coração. (...) Olhe cada caminho com cuidado e atenção. Tente-o tantas vezes quantas julgar necessárias... Então, faça a si mesmo e apenas a si mesmo uma pergunta: possui esse caminho um coração? Em caso afirmativo, o caminho é bom. Caso contrário, esse caminho não possui importãncia alguma."
(Os ensinamentos de Dom Juan - Carlos Castañeda)
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Os caminhos... Será que conseguimos analisar os caminhos que escolhemos e também perceber se eles são bons ou ruins? O mais comum, ou ainda mais fácil é a reação da acomodação. O comum é reclamarmos que nossas vidas não andam como gostaríamos. Mas por que? Porque em algum momento, diante de uma encruzilhada, optamos por um caminho, qua agora não mais satisfaz o nosso coração. Esse caminho pode até um dia ter sido bom, mas hoje não é mais bastante. E aí ficamos acomodados, pois afinal já estamos tão acostumados com as pedras e as rosas deste caminho que fica difícil se desvincular dele. Temos medo. Medo de nos magoar, de magoar outros que seguem conosco. Temos medo de perder... o que mesmo? De perder algo que já não temos, ou ainda que não se basta, ou então que já não serve. Medo de sair deste caminho e andar em direção ao novo, aquele desconhecido em que não sabemos o que vamos encontrar. Medo do novo. Medo de buscar um caminho que tenha importãncia nova. Medo da mudança. Medo da própria felicidade.
Minha querida amiga escrivinhadoira...Amo tudo que vc escreve.
ResponderExcluirJu
Muito bom!!! Quero até colocar no meu orkut!! rs
ResponderExcluirCarol